Resumo
A Psicologia do desenvolvimento é a área das ciências humanas que estuda a forma como nos desenvolvemos ao longo do ciclo de vida desde a fecundação até à morte. Esta área preocupa-se não só com as mudanças mas também em descobrir os motivos pelos quais estas mudanças ocorrem, e como ocorrem. Por último, os psicólogos estudam o desenvolvimento sob muitos aspectos, como por exemplo a percepção, a cognição, as relações humanas, a linguagem e as competências sociais.
O Processo de desenvolvimento humano é muito complexo passando por múltiplos factores como: Psicológicos, Biológicos, Sociais e culturais.
Segundo Erikson o estádio começa no nascimento e define-se por uma adaptação prática ao mundo exterior até à morte.
Segundo Piaget as quatros fases sucessivas no desenvolvimento humano, o pensamento não surge repentinamente, definitivamente elaborado pelo homem, ele é o resultado de uma construção que se vai processando ao longo do tempo.
Podemos dizer que devido ao comportamento biológico que o homem possui, podemos ver nele o produto de uma hereditariedade e a atribuir a responsabilidade das diferenciações entre os indivíduos de uma sociedade, surgiram várias concepções de diferentes teorias.
Uns afirmam o predomínio da hereditariedade e outros os factores decorrentes do meio ambiente.
Os psicanalíticas dizem que o desenvolvimento parte de impulsos e motivações externas, inconsistentes e irracionais segundo estádios.
Por fim é de salientar algumas teorias para tentar explicar o desenvolvimento humano como: psicanalítica, behaviorista, cognitivista, e humanista.
Surgiram várias teorias, umas mais evidentes que outras, para explicar o desenvolvimento humano, mas sabemos que o ser humano é muito complexo.
B)1. Os ritmos diferentes de desenvolvimento deve-se ao desenvolvimento do sistema nervoso que é o mais complexo e mais demorado do que os dos animais. O ser humano precisa de um longo período de desenvolvimento até se tornar verdadeiramente humano.
Cada animal tem necessidades de acordo com o meio envolvente. A criança aos dois anos começa a andar, o coelho às duas semanas também anda e o potro acaba de nascer, levanta-se e começa a procurar comida. Os animais são inteligentes, agis e hábeis. A comparação da criança com estes animais não é exacta, dado que a inteligência sensório-motriz dos animais em questão é acompanhada de agilidade e força de que a criança ainda não dispõe.
2. Os estudos do Henry Goddard (1912) acreditam na força da hereditariedade e na força da educação, acreditam que os traços psicológicos e físicos são transmitidos por genes. Por isso que os estudos de Goddard tentaram provar que os filhos oriundos de uma “mulher de bem” foram frutos “Bons” porque ela transmitiu valores, sentimentos de confiança e conseguiram subir na vida, adquiriram padrões de pensamentos.
O filho da mulher da taberna foi fruto de uma traição desenvolveram-se medos e suspeitas. A Criança não conseguiu progredir e enveredou pelo caminho errado devido aos genes transmitido pela mãe. O comportamento inadequado da mãe reflectiu-se no filho tornando-se conhecido como “Velho Terror”.
A inteligência para Henry Goddard (1912) era característica que herdamos dos nossos pais através dos genes dominantes ou recessivos.
3. John B Watson queria provar a sua Teoria Behaviorismo, defendia a Teoria do comportamento, em que um bebé podia ser moldado através do meio e tornar-se naquilo que ela quisesse. “ Um pistoleiro, ladrão, juiz, ou um médico”. O Bebé pode ser fruto da educação que lhe for transmitida, pela família e pelos estímulos provenientes do meio. Todos passamos pelo processo de aprendizagem, nem tudo depende da contribuição familiar mas sim do que vamos adquirindo uns com os outros na interacção com o meio. Assim o meio é constituído por elementos que intervêm no comportamento de cada um.
4. Os defensores da hereditariedade defendem que a criança foi abandonada porque não era uma criança normal, os defensores do meio ambiente defendem que a influência do meio permitiram a adaptação e à transformação autogenética da criança, esta vai-se adaptar ao meio para sobreviver.
Esta criança desenvolveu capacidades de sobreviver adaptando-se ao meio ambiente selvagem, perdeu o factor biológico maturacional, a linguagem etc. O seu comportamento não é orientado para seres humanos. Estas crianças não choram nem riem, manifestam dificuldades no controlo emocional e têm de aprender a exprimir as suas emoções e a reconhecer as emoções no rosto das pessoas com quem interagem.
O ritmo de desenvolvimento e a evolução são contínuos e tudo acontece num determinado ciclo de vida principalmente a capacidade de raciocínio.
É difícil relacionar a muitos níveis a nossa experiência com a “delas” a forma como sentem e agem.
5. Há uma interacção no processo de aprendizagem hereditariedade/Meio.
Não podemos só falar na hereditariedade mas sim ter em conta a acção do meio físico e social na determinação do indivíduo. O que distingue o homem do animal é porque é um ser pensante racional e é um ser que vai formando a sua personalidade.
Segundo a abordagem maturacionista de Arnold Gesell “segundo uma predeterminação genética – inata considerando as características …dependem genético recebido … o conceito nature é representativo desta abordagem”
Segundo a teoria Behaviorista “os factores do meio e da aprendizagem são os elementos primordiais no desenvolvimento humano. A importância da influência genética … adquire um papel essencial e determinante no desenvolvimento humano - nurture”. Um indivíduo é ao longo da sua vida muito influenciado e cada vez mais pelo meio. O meio é constituído por elementos que intervêm no comportamento de cada um.
6. a) Concordo; b) Concordo; c) Concordo; d) Discordo; e) Discordo; f) Concordo.
Bibliografia:
MONTEIRO Manuela, Matos, FERREIRA Pedro Tavares, 1ª parte, psicologia B 12º ano – Porto Editora
Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem – Porto Editora (Página 34-42)

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